Conforme relatório divulgado pela Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, 80 pessoas foram beneficiadas pelo programa Microcrédito em Alta Floresta no ano de 2013, tendo recebido cada uma o equivalente a três mil reais em equipamentos ou produtos para começar ou ampliar seu empreendimento.
O Microcrédito é um Programa de geração de emprego e renda, do Governo de Mato Grosso, desenvolvido pela Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social destinado a oferecer oportunidade de crédito a empreendedores de baixa renda que tenham habilidade e experiência de trabalho e que queiram iniciar ou ampliar seu próprio negócio.
Na última quinta-feira, uma reunião com a participação do prefeito Asiel Bezerra, agentes da Caixa Econômica, Banco do Brasil e SEBRAE, no anfiteatro do prédio da Secretaria, localizado na praça do avião, recebeu pessoas já beneficiadas e interessados em participar do programa e, assim, dar um novo rumo ao seu trabalho, tornando se um empreendedor individual através do Microcrédito.
Dona Iraci de Oliveira Matos, costureira há mais de cinquenta anos fez o primeiro microcrédito há três anos e meio. “Deu tudo certo. Fui muito bem assistida. Paguei e agora estou fazendo outro”, diz a costureira focada na confecção de enxovais que testemunha o sucesso obtido, o aumento de sua renda com a aquisição de sua terceira máquina de costura, a última pelo microcrédito.
“Só esse ano, em menos de um mês do nosso retorno às atividades, já legalizamos 84 empresas”, comemora Cléia Lúcia Moura Matos, agente de crédito e coordenadora da Secretaria, lembrando que ano passado foram abertas 293 contas de pessoas jurídicas.
Cléia enalteceu o apoio do prefeito Asiel pelo carinho que ele tem com o microcrédito e destacou a Caixa Econômica Federal como a grande parceira, além, é claro do SEBRAE.
Um anúncio do prefeito Asiel em seu discurso reafirmou o seu carinho pelos pequenos e microempreendedores, ao anunciar que a Prefeitura está preparando um documento para que o município possa adquirir esses produtos. “A prefeitura é hoje a maior empresa do município e a maioria das vezes compramos produtos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, enquanto muito desses produtos são produzidos em nosso município, então isso e totalmente injusto para o pequeno e microprodutor pagarem seus impostos em Alta Floresta e nós comprarmos de fora”, disse.