A procura por vistorias e outros trabalhos foi grande na manhã desta segunda-feira na 20ª Ciretran, em Alta Floresta. Depois de 25 dias de greve, hoje os servidores públicos retornaram as atividades.

Das seis pautas apresentadas ao Governo tiveram avanço em quatro reivindicações. “Nos próximos dias, o Governo apresentará a solução dos outros problemas e continuamos a discutir as outras duas pautas, porém já em atividade, que diz questão a terceirização da vistoria e melhorias das condições de trabalho. Obviamente não vamos abrir mão”, disse o representante da categoria e servidor da 20ª Ciretran Carlos Reinki.

A possibilidade de greve, caso o governo não cumpra com o acordo, está descartada. O Estado alega que uma determinada verba foi repassada para custeio, porém não chegou ao destino final. “Também queremos saber para onde foi este dinheiro, pois continuamos sem papel, caneta e copos descartáveis”.

Sobre cortar pontos e salários, Reinki é enfático e diz que a greve é um direito constitucional. “A constituição dá direito ao trabalhador de se manifestar, apenas exercemos nosso direito. A gente sabe que uma greve traz prejuízos, mas se fez necessária. O governo se comprometeu que não haverá assédio moral por parte dos superiores imediatos. Estávamos brigando por melhores condições de atendimento a população”, declara.